http://youtube.com/watch?v=ojUDnMTZjcs
É aqui que me encontro,e que por vezes, também me perco... Este é o meu cantinho! Aqui faço o que quero, o que gosto, do jeito que gosto!! Sejam bem-vindos.
Dec 16, 2006
Nov 9, 2006
Vou contar para vocês uma estória. Não importa se verdadeira ou imaginada. Por vezes, para se ver a verdade é preciso sair do mundo da realidade e entrar no mundo da fantasia...
Um grupo de psicólogos se dispôs a fazer uma experiência com macacos. Colocaram cinco macacos dentro de uma jaula. No meio da jaula, uma mesa. Acima da mesa, pendendo do teto, um cacho de bananas. Os macacos gostam de bananas. Viram a mesa. Perceberam que subindo na mesa alcançariam as bananas. Um dos macacos subiu na mesa para apanhar uma banana. Mas os psicólogos estavam preparados para tal eventualidade: com uma mangueira deram um banho de água fria nos macacos. O macaco que estava sobre a mesa, ensopado, desistiu provisoriamente do seu projeto. Passados alguns minutos voltou o desejo de comer bananas. Outro macaco resolveu comer bananas. Mas ao subir na mesa, outro banho de água fria. Depois do banho se repetir por quatro vezes os macacos concluiram que havia uma relação causal entre subir na mesa e o banho de água fria. E como o medo da água fria era maior que o desejo de comer bananas, resolveram que o macaco que tentasse subir na mesa levaria uma surra. Quando um macaco subia na mesa, antes do banho de água fria os outros lhe aplicavam a surra merecida.
Aí os psicólogos retiraram da jaula um macaco e colocaram no seu lugar um outro macaco que nada sabia dos banhos de água fria. Ele se comportou como qualquer macaco. Foi subir na mesa para comer as bananas. Mas antes que o fizesse os outros quatro lhe aplicaram a surra prescrita. Sem nada entender e passada a dor da surra, voltou a querer comer a banana e subiu na mesa. Nova surra. Depois da quarta surra ele concluiu : “Nessa jaula macaco que sobe na mesa apanha.” Adotou então a sabedoria cristalizada pelos políticos humanos que diz: “se você não pode derrotá-los, junte-se a eles.”
Os psicólogos retiraram então um outro macaco e o substituiram por outro A mesma coisa aconteceu. Os três macacos originais mais o último macaco, que nada sabia da origem e função da surra, lhe aplicaram a sova de praxe. Esse último macaco também aprendeu que naquela jaula quem subia na mesa apanhava.
E assim continuaram os psicólogos a substituir os macacos originais por macacos novos, até que na jaula só ficaram macacos que nada sabiam sobre o banho de água fria. Mas, a despeito disso, eles continuavam a surrar os macacos que subiam na mesa. Se perguntássemos aos macacos sobre a razão das surras, eles responderiam: “ É assim porque é assim. Nessa jaula macaco que sobe na mesa apanha”... Haviam se esquecido completamente das bananas e nada sabiam sobre os banhos. Só pensavam na mesa proibida.
Vamos brincar de “fazer de contas”. Imaginemos que as escolas são as jaulas e nós estamos dentro delas... Por favor, não se ofenda, é só “faz de contas”, fantasia, para ajudar o pensamento. Nosso desejo original é comer bananas. Mas já nos esquecemos delas. Há, nas escolas, uma infinidade de coisas e procedimentos cristalizados pela rotina, pela burocracia, pelas repetições, pelos melhoramentos. À semelhança dos macacos aprendemos que “é assim que são as escolas”. E nem fazemos perguntas sobre o sentido daquelas coisas e procedimentos para a educação das crianças. Vou da alguns exemplos.
Primeiro, a arquitetura das escolas. Todas as escolas têm corredores e salas de aula. As salas servem para separar as crianças em grupos segregando-as umas das outras. Por que é assim? Tem de ser assim? Haverá uma outra forma de organizar o espaço que permita a interação e cooperação entre crianças de idades diferentes, tal como acontece na vida? A escola não deveria imitar a vida? Programas. Um programa é uma organização de saberes numa determinada sequência. Quem determinou que esses são os saberes e que eles devem ser aprendidos na ordem prescrita? Que uso fazem as crianças desses saberes na sua vida de cada dia? As crianças escolheriam esses saberes? Os programas, servem eles igualmente para crianças que vivem nas praias de Alagoas, nas favelas das cidades, nas montanhas de Minas, nas florestas da Amazônia, nas cidadezinhas do interior? Os programas são dados em unidades de tempo chamados “aulas”. As aulas têm horas definidas. Ao final toca-se uma campainha. A criança tem de parar de pensar o que estava pensando e passar a pensar o que o programa diz que deve ser pensado naquele tempo. O pensamento obedece as ordens das campainhas? Por que é necessário que todas as crianças pensem as mesmas coisas, na mesma hora, no mesmo ritmo? As crianças são todas iguais? O objetivo da escola é fazer com que as crianças sejam todas iguais?
A questão é fazer as perguntas fundamentais: Por que é assim? Para que serve isso? Poderia ser de outra forma? Temo que, como os macacos, concentrados no cuidado com a mesa, acabemos por nos esquecer das bananas...
Nov 5, 2006
População critica cobertura; Globo faz abaixo-assinado pra se defender
Protestos contra atuação da mídia nas eleições saíram das críticas na internet e chegaram às ruas, como nas manifestações durante a festa da reeleição de Lula (foto). Para defender sua cobertura, chefia da Globo colocou abaixo-assinado "à disposição" dos jornalistas.
Bia Barbosa – Carta Maior
SÃO PAULO – A cena foi das mais curiosas da festa em comemoração à vitória do presidente Lula na Avenida Paulista, na noite do último domingo (29): postado em frente ao palco onde discursava o presidente reeleito, o repórter da TV Globo não conseguia fazer sua passagem (no jargão jornalístico, o trecho da matéria em que o repórter aparece no vídeo) porque a população, do lado de trás da grade, não parava de gritar: “Fora, Rede Globo! Fora, Rede Globo!”. Horas depois, o carro da emissora saiu vaiado do local da festa. Eleitores de Lula carregavam cartazes que diziam: “Lula de novo, para a tristeza da Globo e alegria do povo”; “Lula, nós estamos com você. Veja e Globo, nós estamos de olho em vocês. 3o turno não!”; “FHC, Veja, Kamel, Globo: terroristas da democracia. Parem com o golpismo. Quem manda no meu voto sou eu” e “Viva as informações via internet”.Junto com vários amigos, o professor Sebastião Alves de Oliveira Júnior encomendou uma grande faixa para o dia do segundo turno. Os dizeres “O povo venceu a mídia” atravessaram toda a pista esquerda da Avenida Paulista. E os aplausos de quem passava não foram poucos. “Fizemos a faixa porque estamos indignados com a ditadura do quarto poder. Resolvemos fazer uma homenagem aos injustiçados. A mídia tentou influenciar muito nesta eleição. Não é possível ter quatro famílias mandando na opinião pública de um país de 180 milhões de pessoas. Temos que criar mecanismos para democratizar a mídia”, disse Oliveira.Um pouco mais a frente, o servidor público Airton De Grande também era aplaudido por carregar o cartaz que dizia “Recado aos patrões da impren$a desonesta: Civitas, Marinhos, Mesquitas & Frias, vocês perderam!!! Agora só em 2010... antes é golpe”. Segundo De Grande, o cartaz representava um desabafo contra os quatro grandes veículos que “foram desleais ou no mínimo ineficientes do ponto de vista do bom jornalismo”. Apesar disso, avalia, o povo conseguiu fazer uma leitura adequada da mídia e saber quem errou. Na segunda-feira, as críticas contra a atuação da grande imprensa continuaram em Brasília, quando militantes que se reuniram para receber o presidente Lula de volta à capital protestaram contra a imprensa. Nesta quarta (1/11), a relação da mídia com o governo está estampada na grande maioria dos jornais, em matérias que vão do programa de comunicação para o segundo mandato às repercussões das reclamações dos jornalistas da revista Veja após seu depoimento à Polícia Federal. O aspecto positivo deste momento é que em poucos períodos da história recente do Brasil se discutiu tanto a atuação da imprensa nos processos eleitorais. O negativo é que tamanho debate é resultado concreto de um ultrapassar de limites da grande imprensa nas últimas eleições – o que ficou comprovado, inclusive, por meio das diversas análises realizadas pelo Observatório Brasileiro de Mídia ao longo da campanha (clique
Nov 4, 2006
Como não concordar com Rubem??? Pensar, ser crítico, ter autonomia, personalidade, fazer valer seus direitos (e deveveres), ser autêntico, verdadeiro, honesto...Ah, eu passaria o dia todo digitando palavras que represetam as caractarísticas que acredito ser imprescindíveis no ser humano.Cada dia mais tenho certeza de que estou no cainho certo: EDUCAÇÃO. Quero ser professora para poder somar com os meus aprendentes um pouco desta vontade de querer ver meu país melhor, de ver o ser humano ser mais humano. Pensar não é tudo, é necessário agir, porém não são todas as pessoas que vieram a este mundo com este propósito. Infelizmente muitas são acomodadas, passivas, fracas, sem iniciativa, sem coragem.
Obrigada Senhor, por eu existir e ser exatamente do jeito que sou...Sem tirar nem pôr...Sem falsas modéstias: EU ME AMO!!!
Esta música tocou na minha formatura...eu ouvi a primeira vez no carro com Bia...Foi amor a 1ª "ouvida"!!! rsrsrrs Veja a letra e se quiser ouvir clique no link abaixo...Vale a pena. Eu estou desde ontem repetindo incasavelmente esta música. Preciso ouvi-la pra acalmar meus ânimos. Dai-me força, oh Senhor!
HÁ UMA LUZ MAIOR
(Manno Goes e Mané Filho)
VALE A PENA ACREDITAR NO QUE OS OLHOS NÃO PODEM VER
VALE A PENA SER FELIZ PORQUE
AH UMA LUZ MAIOR / AH UMA LUZ MAIOR
JÁ NÃO BASTA RECLAMAR DO MAL, E DAS COISAS QUE NÃO VEM
ENCARAR DE FRENTE O VENDAVAL, COM UMA FORÇA QUE PROVEM
DE UMA LUZ MAIOR, DE UMA LUZ MAIOR
SEI QUE TUDO TEM SEU TEMPO, MAIS SEI QUE O TEMPO É CURTO E QUE A ESTRADA É LONGA DEMAIS
É PRECISO SER COMO O VENTO, SEM OLHAR PRA TRAZ
SEMEAR A PAZ, DESSA LUZ MAIOR
O TEMPO APAGA O QUE O TEMPO ESCREVE,
O TEMPO CURA O QUE O TEMPO FERE
AS NOSSAS PROCURAS SÃO DE TER O FIM
AS NOSSAS PERGUNTAS TEM RESPOSTAS SIM, É ASSIM
AHHHH, AHHHHHH AH AH AHHHHH
AH UMA LUZ MAIOR
SEI QUE TUDO TEM SEU TEMPO
MAIS SEI QUE O TEMPO É CURTO
E QUE A ESTRADA É LONGA DEMAIS
É PRECISO SER COMO O VENTO
SEM OLHAR PRA TRAZ
SEMEAR A PAZ
DESSA LUZ MAIOR
O TEMPO APAGA O QUE O TEMPO ESCREVE
O TEMPO CURA O QUE O TEMPO FERE
AS NOSSAS PROCURAS SÃO DE TER O FIM
AS NOSSAS PERGUNTAS TEM RESPOSTAS SIM
É ASSIM
AHHHH, AHH AH AH AH AH
AH UMA LUZ MAIOR
http://youtube.com/watch?v=IyZACmF3RAk
Oct 15, 2006
Como surgiu o Dia do Professor
"Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.
A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.
Se compararmos a lei geral do período imperial com a nossa atual lei geral da educação republicana, a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), persegue ainda ideais imperiais, ao estabelecer, entre os fins do ensino fundamental, a tarefa de desenvolver a “capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”. Portanto, mais de um sesquicentenário da lei, perseguimos os meus objetivos da educação imperial.
A Lei de 15 de novembro também inovou no processo de descentralização do ensino ao mandar criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Hoje, além da descentralização do ensino, para maior cobertura de matrícula do ensino fundamental, obrigatório e gratuito, o poder público assegura, por imperativo constitucional, sua oferta gratuita, inclusive, para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (Inciso I, artigo 208, Constituição Federal).
A remuneração dos professores é, historicamente, o grande gargalo da política educacional, do Império à Nova República, de Dom Pedro I a Fernando Henrique Cardoso I e II. O grande mérito do Imperador, ao outorgar a Lei de 15 de outubro de 1827, foi o de não se descuidar, pelo menos, formalmente, dos salários dos professores. No artigo 3º da lei imperial, determinou Dom Pedro que os presidentes, em Conselho, taxariam interinamente os ordenados dos Professores, regulando-os de 200$000 a 500$000 anuais, com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares.
O economista Antônio Luiz Monteiro Coelho da Costa, especialista em cotação de moedas, atendendo minha solicitação, por e-mail, fez a conversão dos réis, de 1827, em reais de 2001 (discutíveis): estima Luiz Monteiro que 200$000 eqüivalem a aproximadamente R$ 8.800,00 (isto é, a um salário mensal de R$ 680, considerando o 13º) e 500$000 a aproximadamente R$ 22.000(R$ 1.700, por mês).
Os dados mostram como os professores, no século XXI, em se tratando de remuneração, recebem bem aquém dos parâmetros estabelecidos pela lei imperial, no longínquo século XIX. De acordo com dados recentes do Ministério de Educação, do total de professores, 65% ganham menos que R$650, 15% ganham entre R$650 e R$900 e 16% ganham mais de R$900. O salário médio mensal, de acordo com o senso do Ministério de Educação, é de R$1.474 nas escolas federais, R$656 nas particulares, R$584 nas estaduais e R$372 na municipais. Nos municípios cearenses, ainda encontramos milhares de professores recebendo (e com atraso) menos do que um salário mínimo vigente.
Atualmente, a Constituição Federal de 1988, no seu inciso V, artigo 206, garante, como princípio de ensino, aos profissionais de ensino, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional, mas até agora, não há vontade política para se determinar o valor do piso salarial profissional condigno para os professores.
A Lei de 15 de outubro de 1827 trouxe, por fim, para época, inovações de cunho liberal como a co-educação, revelada através da inclusão das meninos no sistema escolar e que as mestras, pelo artigo 13, não poderiam perceber menos do que os mestres.
A formação dos professores foi lembrada pela lei imperial. No seu artigo 5º, os professores que não tinham a necessária instrução do ensino elementar iriam instruir-se em curto prazo e à custa dos seus ordenados nas escolas das capitais.
Preocupados, hoje, com os 210 mil professores leigos, sem formação sequer do pedagógico ofertado no ensino médio, o Brasil contemporâneo, através da Emenda Constitucional n.º 14, de 12 de setembro de 1996 , a LDB, o Fundef, todos promulgados em 1996, orientam os governantes e as universidades para as licenciaturas breves, na luta contra esse déficit de professores habilitados para o magistério escolar, mas com o apoio financeiro do poder público em favor dos professores de rede pública de ensino (Magister, no Ceará, é um bom exemplo).
A expectativa da sociedade, política e civil, é a de habilitar, em nível superior, até o ano de 2007, o grande contigente de professores leigos da educação básica. Será que, ao comemorarmos o Dia do Professor em 2007, 180 anos depois da primeira geral da educação imperial, teremos atingido esse desiderato republicano? "
Vicente MartinsProfessor Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral.
Fonte de Pesquisa
"...O Deputado Estadual Paulista, Dr. Antonio Carlos de Salles Filho, no mandato 1947/51, é o autor do Projeto de Lei que instituiu tal homenagem, em âmbito do território do Estado de São Paulo - e, mais tarde, já como Deputado Federal, no mandato 1955/59, fê-lo com espectro e abrangência nacional, passando os abnegados professores a, pelo menos isto, terem seu dia especial, 15 de outubro...."
Informações enviadas por:Antonio Luiz Barros de Salles
Oct 12, 2006
Ao Mestre Com Carinho
Composição: Abelhudos
Quero aprender sua lição que faz tão bem pra mim
Agradecer de coração por você ser assim
Legal ter você aquium amigo em que eu posso acreditar
Queria tanto te abraçar
Pra alcançar as estrelas não vai ser fácil, mas se eu te pedir
você me ensina como descobrir qual é o melhor caminho
Foi com você que eu aprendi a repartir tesouros
Foi com você que eu aprendi a respeitar os outros
Legal ter você aqui um amigo em que eu posso acreditar
Queria tanto te abraçar
Pra mostrar pra você que eu não esqueço mais essa lição
Amigo, eu ofereço essa canção
Ao mestre com carinho
Foi com você que eu aprendi a repartir tesouros
Foi com você que eu aprendi a respeitar os outros
Legal ter você aquium amigo em que eu posso acreditar
Queria tanto te abraçar
Pra mostrar pra você que eu não esqueço mais essa lição
Amigo, eu ofereço essa canção
Ao mestre com carinho
Oct 9, 2006
ESCUTATORIA
A ARTE DE SABER OUVIR
INTRODUÇÃO:
Você sabe ouvir?
Ou você é daquelas pessoas que fala, fala, fala e só você fala, não deixa ninguém falar e se tentar falar você logo interrompe?
Se você é assim essa WQ é para você.
O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos, mesmo por que na concepção milenar tradicional, o professor verbalizava e o aluno apenas ouvia.
Mas, a nossa proposta é EDUCAR você aluno, professor, pessoa comum a viver a sabedoria do bom OUVINTE.
VAMOS TENTAR?
TAREFA:
“Tenho a impressão de que, se os jovens não gostam de ler, é porque não tiveram a experiência de ouvir a leitura feita por um possuído”. (William Shakespeare). “Todo mundo quer aprender a falar”. (Rubens Alves)
Mas você com certeza quer aprender a ouvir.
PROCESSO
“Todos querem mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si mesmo”
A única pessoa que você pode mudar é você mesmo”. (HUNTER)
Não saber ouvir, é um defeito gravíssimo. Coisa alguma corta mais a alegria de um falante (professor, palestrante, amigo contando algo), quando um ouvinte está frenético para entrar na conversa, logo que haja uma deixa.
Formem grupos de 5 pessoas.
Ter uma reunião de 20 minutos de segunda a sexta-feira.
Cada dia da semana, uma pessoa do grupo falará sobre o assunto que quiser e as outras 4 ouvirão, no outro dia outra pessoa falará e as outras 4 ouvirão e assim sucessivamente até que todos tenham falado e todos tenham feito o exercício de ouvir, apenas ouvir.
Sendo que você falará apenas 20 minutos e ouvirá, com os ouvidos bem atentos, 80 minutos.
No dia da fala, só poderá falar a pessoa que estiver no seu dia de falar, as outras pessoas tem que apenas OUVIR.
FONTES DE INFORMAÇÃO
http://www.gestaoerh.com.br/site/visitante/artigos/cmmk_009.php
http://www.mol.org.br/index.cfm?FuseAction=noticias.Detalhe&nNoticia=6478&unecod=1
http://www.palestrarte.com.br/artigos/default.asp?id=55
http://bonsfluidos.abril.uol.com.br/hotsite/relacionamento/relacionamento08.shtml
http://caosmose.net/candido/unisinos/textos/escutatoria.doc
http://64.233.187.104/search?q=cache:abSfGJBkdooJ:caosmose.net/candido/unisinos/textos/escutatoria.doc+A+arte+da+%22escutat%C3%B3ria%22&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=2
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita por cada falante.
Cada ouvinte terá 2,5 pontos se realmente ouviu escutando e internalizando o que foi falado. Cada falante anotará no final de sua fala a pontuação dos ouvintes. Havendo falta a reunião perderá 2,5 pontos em cada falta.
Pontuação: Se no final das 5 reuniões você atingir:
10 pontos você é um EXCELENTE ouvinte.
7,5 pontos você é um BOM ouvinte;
5,0 pontos você precisa melhorar
2,5 pontos você não sabe ouvir. Pratique a arte de ouvir, reveja suas atitudes e forme um novo grupo, assim quem sabe você aprenda a ouvir.
Para finalizar no sábado ou no domingo reúnam-se e assistam a um filme (não legendado) e vejam se já aprenderam a ouvir. Depois comentem, troquem opiniões, mas, não esqueçam de OUVIR, OuViR, a opinião de todos.
CONCLUSÃO:
Grandes recompensas espera quem se dispõe a ouvir com atenção. A alma se enriquece no silêncio da escuta. Em troca, o outro oferece seu coração.
“A cultura milenar dos orientais ensina que um dos atributos essenciais para uma melhor convivência no dia-a-dia e nas relações do trabalho é aprender a escutar. Neste caso escutar é ir além do simples fator físico-mental. É interpretar muito mais que sons e palavras: ouvir o outro. É usar da empatia, ou seja, colocar-se no lugar do seu interlocutor. Tarefa difícil para alguns e normalmente não praticada por muitos.” Rogério Martins
A tarefa visa desenvolver em você a arte de saber ouvir.
"Ouvir bem apura sua sensibilidade, permitindo-lhe romper a concha de isolamento criada pelo individualismo e participar das experiências e emoções alheias".( Wendell Johnson)
Augusto Cury nos apresenta 5 etapas para a Arte de OUVIR:
1. Arte de se esvaziar para ouvir o que os outros têm para dizer e não o que queremos ouvir.
2. A capacidade de se colocar no lugar dos outros e perceber suas dores e necessidades sociais.
3. Penetrar no coração psíquico e desvendar as causas da agressividade, da timidez, da angustia, dos comportamentos estranhos.
4. Interpretar o que as palavras não disseram e o que as imagens não revelaram.
5. Ter a sensibilidade para respeitar as lágrimas visíveis e perceber as que nunca foram choradas.
É raro encontrarmos um bom ouvinte, porque, para ouvir outra pessoa, temos que admitir que o que temos a dizer é menos importante que aquilo que ela nos diz.
Revele-se um EXCELENTE ouvinte, ai vai as dicas:
1. Ouça, refletindo, e depois respondendo.
2. Não interrompa as pessoas, não eleve o seu tom de voz, nem se irrite com opiniões contrárias.
3. Exercite a empatia, procurando entender o que o outro fala, e também como ele se sente.
4. Incline seu corpo na direção do interlocutor.
5. Mantenha seu rosto expressivo, reagindo de acordo com o que está sendo dito.
Ai sim teremos a certeza que você é um EXCELENTE ouvinte.
CRÉDITOS
CURY, Augusto. 12 semanas para mudar uma vida. São Paulo: Academia da Inteligência, 2004.
HUNTER, James C. O monge e o executivo. Uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 9ª ed. 2004.
Oct 2, 2006
“O livro tem um caso com a aparelhagem de som, a tv flerta com o jornal, o cinema com satélite, o telefone com o vídeo cassete... todos abençoados pelo computador, que é o sacerdote supremo dessa promiscuidade cibernética, a multimídia”.
(Marcelo Tas)
A tecnologia invadiu as casas, escolas, empresas e demais instituições. Os recursos tecnológicos se expandiram pelo universo.
Atualmente a sociedade depende dos recursos tecnológicos. A concepção de mundo vem sendo delimitada por meio das informações recebidas através das novas tecnologias.
Desde as primeiras invenções humanas, a vida tem sido facilitada seja na comunicação, no bem estar, na facilitação de resolver problemas... Iniciou-se um processo de transição. A pós-modernidade evidencia todas as evoluções e descobertas: a escrita, a imprensa, o livro, o telefone, o cinema, o rádio, a televisão, o computador e todos os demais recursos voltados à informatização. O mundo está digitalizado.
A era da informática não é outra senão esta.
A educação se mantém atualizada e a cada passo evolutivo cria novos espaços que propiciam aquisição de conhecimentos. Pode-se dizer que a educação tem uma proposta inovadora e globalizada. O ensino vem rompendo com as fronteiras das salas de aula e dos muros das escolas. Ambientes reais e virtuais são explorados e aproveitados de forma significativa. O professor de hoje é um link entre o aluno e o mundo infor globalizado. Através dele o aluno apreende e incorpora novos conhecimentos, inclusive a respeito das novas tecnologias.
Educadores sempre há de existir independente do contexto escolar ser virtual ou presencial. De fato existe uma troca entre os conectados que sempre gera aprendizagem e conhecimento ampliado, e para isto a globalização está a serviço da humanidade.
Por outro lado, há duas vertentes: os prós e contras da globalização. O desafio para educadores e não deixar que a escola perca sua essência. Esta deve ser inserida num contexto global que favoreça a aprendizagem, pois as novas tecnologias também trazem novos conhecimentos.
Oct 1, 2006
CONTO PROPAROXÍTONO
por Luiz Henrique Mignone
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem m entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula: ele não perdeu o ritmo e sugeriu um longo ditongo oral, e quem sabe, talvez, uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa.
Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta dela inteira. Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele, todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício.
Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal.
Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos.
Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-à-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou pela janela, e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
Sep 22, 2006
Sep 16, 2006
Tecnologia na escola A sociedade está passando por profundas transformações, algumas delas provenientes da entrada dos computadores na vida cotidiana. O computador por si só não faz nada. Acredito o que uso do computador na educação poderá suscitar no sujeito, potencialidade bem como ampliar os horizontes de forma integrada e prática. A relação entre o homem e o computador é fortemente sustentada por uma mediação humana. O computador pode proporcionar um ambiente de aprendizagem, ao mesmo tempo individual e coletivo, onde a possibilidade de exploração e construção cognitivo pode ajudar a desenvolver diferentes saberes. É um instrumento de maior domínio por parte das crianças e adolescentes, que não têm medo de desvendar seus mistérios e usá-lo como um aliado para diversão. O uso do mesmo no ensino é o de ser um agente de transformação da educação: e o professor deve descobrir o lugar didático desta tecnologia. Para tanto, o professor precisa ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não mais um transmissor de informações. Sendo assim, qual é o papel do professor hoje? ● Ser um parceiro na aprendizagem de seus alunos, ser um bom mediador, se permitir aprender com os conhecimentos de seus alunos e poder refletir sobre sua prática. Ou seja, ajuda os alunos a transpor os conceitos para situações da vida em geral. (Moema Soares) AGUARDO A CONTRIBUIÇÃO DE VOCÊS... |
Educadora Construcionista é um espaço que eu reservei para postar questionamentos e reflexões acerca da educação. Inicialmente irei descrever alguns conceitos específicos da área educacional com o objetivo de esclarecer dúvidas surgidas nas aulas do Curso de Pós Graduação- Didática do Ensino Superior da UNIBAHIA. Aguardem a próxima postagem... Só para vocês ficarem com água na boca, com fome de saber, deixo uma citação da imortal Cora Coralina: "O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes." |